O atraso no desenvolvimento infantil refere-se a quando uma criança não atinge marcos motores, cognitivos, sociais ou de linguagem dentro dos períodos esperados para sua idade. Esses marcos incluem habilidades como rolar, engatinhar, sentar, caminhar e falar.
1. Fatores genéticos e síndromes congênitas: A exemplo da Sd. de Down, Sd do X frágil, distrofias musculares;
2. Complicações no nascimento: Como prematuridade, hipóxia neonatal ou infecções;
3. Alterações no sistema nervoso central: Como por exemplo paralisia cerebral, espinha bífida, lesões cerebrais;
4. Distúrbios metabólicos e hormonais: Hipotireoidismo congênito ou fenilcetonúria;
5. Infecções pré e pós-natais: Como citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola ou Zika vírus;
6. Fatores ambientais e de estímulo: Ficar muito tempo no chiqueirinho, cadeira de descanso, bebê conforto, colo
7. Problemas musculoesqueléticos: Torcicolo congênito, displasia do quadril
8. Transtornos do desenvolvimento: Como Transtorno do espectro autista
Quais as possíveis causas que levam ao atraso do desenvolvimento motor?
O que é atraso do desenvolvimento motor?
Quando você deve procurar um especialista?
Embora o ritmo de desenvolvimento possa variar entre as crianças, quando esses marcos estão significativamente atrasados, é importante investigar as causas e possíveis intervenções. Alguns exemplos relacionados ao atraso do desenvolvimento infantil conforme a idade:
1 mês – Não faz segmento lateral com os olhos, bebê muito parado, bebê que se estica muito, Presença de preferencia entre algum lado, ou seja observa movimento apenas de um lado do corpo;
3 meses – Não consegue manter a cabeça na linha média, no meio, não acompanha sons, de barriga para baixo não consegue manter a cabeça erguida, de barriga para cima não observa movimentos dos braços e pernas;
6 meses – Uso assimétrico dos braços e das pernas, ou seja mexe mais um lado que o outro, dificuldade de lateralizar e rolar, dificuldade de pegar os pés, falta de contato visual, não sorri, não demonstra interesse por objetos;
10 meses – Não se arrasta ou engatinha, não assume a postura sentado sozinho, persistência e preferência no sentar em W, não escala;
12 meses – Não se coloca de joelhos, não se coloca em pé, não faz marcha lateral com apoio, não faz pinça;
Como a Fisioterapia pode ser uma importante aliada ao tratamento do seu bebê?
Estimulação sensório-motora: Usada para integrar e estimular respostas sensoriais, promovendo o desenvolvimento motor adequado.
Treino de marcha e equilíbrio: Utilizado quando a criança apresenta dificuldades no aprendizado da locomoção.


Terapia por facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP):
Focada em melhorar o controle motor e a coordenação muscular através da estimulação de padrões funcionais de movimento.
Terapia de estimulação precoce: Aplicada em crianças menores para facilitar o desenvolvimento motor e cognitivo desde os primeiros meses de vida.
Cinesioterapia: Exercícios passivos e ativos para promover força muscular, coordenação e amplitude de movimento.
A fisioterapia não é apenas um conjunto de exercícios — ela é um tratamento especializado que identifica as necessidades únicas de cada criança, promovendo o desenvolvimento adequado de habilidades motoras essenciais. Quanto mais cedo sua criança começar o tratamento, maior será a chance de prevenir complicações futuras e proporcionar a ela as ferramentas necessárias para um crescimento saudável e independente. Adiar essa decisão pode resultar em dificuldades mais sérias, que poderiam ser evitadas com a orientação correta.
Terapia de estimulação precoce: Aplicada em crianças menores para facilitar o desenvolvimento motor e cognitivo desde os primeiros meses de vida.
Quanto mais cedo sua criança começar o tratamento, maior será a chance de prevenir complicações futuras. Não perca mais tempo, agende uma avaliação e garanta que o desenvolvimento do seu bebê.

